sábado, 1 de dezembro de 2012

CAMPANHA ADOTE UMA ÁRVORE

A Campanha ADOTE UMA ÁRVORE vem se superando a cada ano, no número de mudas de árvores, que moradores do município e região vêm adotando.



          
 
          ADOTE UMA ÁRVORE é uma parceria entre a EMFAQUE (Escola Municipal Família Agrícola de Querência) e o GRPAFF (Grupo de Restauração e Proteção a Água, Flora e Fauna).
          Tem o objetivo educativo e prático de adquirir uma muda de espécie frutífera, ornamentação ou sombreamento, que após o plantio e desenvolvimento, contribue com a ornamentação e sombreameno de seu  quintal urbano ou rural.
           O GRPAFF agradece aos parceiros e parabeniza a todos que adotaram uma árvore!
 







 

CAMPANHA ADOTE UMA ÁRVORE






       

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CUIDANDO DAS APPDs

O isolamento das Áreas de Preservação Permanente vem aumentando no município de Querência-MT e região.




       Também vem aumentando o número de Áreas de Preservação Permanente Degradadas que estão sendo recuperadas com o plantio de espécies nativas e frutíferas, que contribuem com a circulação e alimentação da fauna, principalmente aspersores como os morcegos.
      Nas áreas de produção de grãos, a construção de estradas na divisa, já contribui para a proteção das APPDs. Em áreas com a atividade de pecuária é necessário a construção de cercas para maior proteção das APPDs.
















ASSOREAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

          

           Uma das grandes causas de assoreamento dos córregos, lagos, rios e recursos hídricos é, ainda, a pouca construção de barreiras, curvas de nível e galerias de contenções das águas, que acumulam e escorrem pelas estradas, carregando sedimentos e acumulando nos leitos e nas nascentes dos recursos hídricos.







quinta-feira, 4 de outubro de 2012

DIA MUNDIAL DA NATUREZA

Neste dia 04 de Outubro, comemore com sua família, o Dia Mundial da Natureza!!!


Vamos valorizar cada vez mais, os ambientes naturais que nos rodeiam!!!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

CAPACITAÇÃO DE MULTIPLICADORES DO PLANO ABC

CONVITE
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento <MAPA> por meio da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de MT <SFA-MT>, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária <Embrapa Agrossilvipastoril> e o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar <SEDRAF>, convidam para o evento CAPACITAÇÃO DE MULTIPLICADORES DO PLANO ABC.


Objetivo:
 Apresentar e discutir tecnologias que contribuam para a redução da emissão de CO2 na atmosfera



Público-alvo:

Técnicos extensionistas, projetistas e pesquisadores.



Local

Câmara Municipal de Vereadores.
Rua Werner Carlos Galle, n°265, QD 06, LT 09, Setor C.
QUERÊNCIA

Data

20 e 21 de Setembro de 2012


Horário

08h00 às 17h00



PROGRAMAÇÃO

Dia 20/09/2012
 
* 07h30 - 08h00: Recepção e abertura.
* 08h00 - 09h00: "Plano ABC - Agricultura de Baixa Emissão de Carbono" - Elvison Ramos (MAPA/Brasília).

* 09h00 - 09h15: Intervalo.

* 09h15 – 12h15: "Conceitos de Degradação de Pastagens e de Recuperação de Pastagens Degradadas" e "Estratégias para Recuperação de Pastagens Degradadas - Aspectos Técnicos e Econômicos” – Bruno Carneiro e Pedreira (Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop-MT)

* 12h15 - 13h45: Intervalo para almoço.

* 13h45 – 17h15: "Conceitos de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)" e "Estratégias para Implantação de Sistemas de ILPF" – Flávio Wruck (Embrapa Arroz e Feijão, lotado em Sinop-MT).

Dia 21/09/2012
 
* 08h00 – 12h00: "Conceitos de Sistema Plantio Direto (SPD)" e "Estratégias para Implantação de Sistema Plantio Direto (SPD)" – Marcelo Raphael Volf (Dalcin Planejamento Agropecuária e Assistência Técnica, Nova Xavantina-MT)
* 12h00 - 13h30: Intervalo para almoço.

* 13h30 – 15h00:“Regularização Ambiental do Imóvel Rural” – Vinicius Alves dos Santos (SEMA-MT).

* 15h00 – 15h15: Intervalo.

* 15h15 – 17h00: “Recomendações para elaboração de projetos de crédito do Plano ABC” – (Banco do Brasil).

INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES

SEDRAF


Bruno (65) 3613-6238 /e-mail: bcuzziol@sedraf.mt.gov.br

Wilson (65) 3613-6237 / e-mail: wilson_pereira@sedraf.mt.gov.br

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Manual quer desmistificar papel de morcegos em equilíbrio ambiental


           Um manual publicado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) pretende desmistificar o papel ambiental do único mamífero alado, o morcego. O guia, “Investigando os morcegos: equilíbrio ecológico, conservação e saúde pública”, em tradução livre, quer minimizar os riscos do animal na transmissão de doenças, e proteger sua importante função para a agricultura e o meio ambiente.
          Segundo a FAO, a publicação é particularmente relevante visto que o número de doenças transmissíveis por morcegos aparenta estar em crescimento. A expansão da agricultura e o uso dos recursos naturais estão invadindo habitats anteriormente ocupados por morcegos, que ficam assim mais expostos a outras espécies animais, como o gado e os seres humanos.
          Segundo o livreto, entender as mudanças que afetam essas populações é crucial para que se possa diminuir assim a transmissão de doenças. O especialista da FAO e coautor do manual, Scott Newman, afirmou que os morcegos são “verdadeiros aliados naturais do meio ambiente”.
Segundo ele, o animal pode “polinizar plantas, espalhar sementes, e algumas espécies são capazes de devorar 25% de seu peso em insetos”. Ele também ponderou que os benefícios são muito mais importantes do que os riscos de propagação de doenças.
          A FAO explicou que o manual utiliza uma perspectiva multidisciplinar, para melhor entender, e monitorar, as diferentes espécies e seus habitats. O objetivo é a proteção da saúde de todos.

Fonte: Portal Terra

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Processo de reavaliação de agrotóxicos é iniciado no Ibama

Brasília (19/07/2012) – Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (19/07) um comunicado do Ibama que dá início formal ao processo de reavaliação de agrotóxicos associados a efeitos nocivos às abelhas. Quatro ingredientes ativos que compõem esses agrotóxicos serão reavaliados: Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil. O primeiro a passar pelo processo de reavaliação será o Imidacloprido, que é a mais comercializada destas quatro substâncias. Só em 2010, empresas declararam ao Ibama a comercialização de 1.934 toneladas de Imidacloprido, cerca de 60% do total comercializado destes quatro ingredientes.    


Esta iniciativa do Ibama segue diretrizes de políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) voltadas para a proteção de polinizadores. As diretrizes do MMA acompanham a preocupação mundial sobre a manutenção de populações de polinizadores naturais, como as abelhas. A decisão do Ibama se baseou em pesquisas científicas e em decisões adotadas por outros países.

Estudos científicos recentes indicam que o uso destas substâncias é prejudicial para insetos polinizadores, em especial para as abelhas, podendo causar a morte ou alterações no comportamento destes insetos. As abelhas são consideradas os principais polinizadores em ambientes naturais e agrícolas, e contribuem para o aumento da produtividade agrícola, além de serem diretamente responsáveis pela produção de mel.

Como medida preventiva, o Ibama proibiu provisoriamente a aplicação por aviões de agrotóxicos à base de Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil em qualquer tipo de cultura. O uso de inseticidas que contem esses ingredientes ativos por meio de aplicação aérea tem sido associado a morte de abelhas em diferentes regiões do país, o que motivou a proibição.

No prazo de três meses as empresas produtoras de agrotóxicos devem incluir uma frase de alerta para o consumidor nas bulas e embalagens de produtos que contenham um ou mais dos compostos químicos destacados na portaria. A mensagem padrão informará que a aplicação aérea não é mais permitida e que o produto é tóxico para abelhas. Além disso, constará da mensagem que o uso é proibido em épocas de floração ou quando observada a visitação de abelhas na lavoura.

Segundo o coordenador-geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas do Ibama, Márcio de Freitas, “ as medidas adotadas pelo Ibama visam proteger este importante serviço ambiental de polinização, que comprovadamente aumenta a produtividade agrícola. O intuito da reavaliação é contribuir para agricultura e apicultura brasileiras.” Das 100 culturas agrícolas produzidas que representam 90% da base de alimento mundial, cerca de 70 % são polinizadas por abelhas, completou o coordenador-geral.

Ao final do processo de reavaliação, o Ibama poderá manter a decisão de suspensão da aplicação por aviões destes produtos, ou revê-la. Caso o resultado dos estudos indiquem, o instituto poderá adotar outras medidas de restrição ou controle destas substâncias.
Veja aqui a norma publicada no DOU

Confira a frase de advertência que deverá ser incorporada às bulas e embalagens do produtos que contém Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil:

“Este produto é tóxico para abelhas. A aplicação aérea NÃO É PERMITIDA. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades.”

Talitha Monfort Pires
Ascom Ibama
Foto: Andrej Gogala  

Link para a matéria:  http://www.ibama.gov.br/publicadas/processo-de-reavaliacao-de-agrotoxicos-e-iniciado-no-ibama

terça-feira, 3 de julho de 2012

Operação nacional de qualidade ambiental fiscaliza pneus inservíveis


  
Brasília (29/06/2012) - O Ibama realizou uma operação de fiscalização nacional, denominada “Pit Stop”, para prevenir a degradação ambiental causada pela destinação final inadequada de pneus inservíveis. Foram lavrados 39 autos de infrações e aplicadas R$ 1,4 milhão em multas, 26 empresas foram notificadas a comprovar a destinação de pneus inservíveis, apresentar informações ambientais exigidas por legislação pertinente ou a se regularizar no Cadastro Técnico Federal – CTF.



O assunto é atualmente regulamentado pela Resolução Conama nº. 416/2009 e Instrução Normativa do Ibama nº. 01/2010, as quais dispõem sobre a coleta e destinação final de pneus inservíveis no território nacional.
Segundo a legislação, fabricantes e importadores de pneus têm a obrigação de coletar e destinar pneus inservíveis e declarar em relatório específico, no CTF, a quantidade de pneus importados ou fabricados, bem como a destinação final ambientalmente adequada dos pneus inservíveis.
A comprovação de cumprimento da legislação se dá pelo preenchimento das informações no Relatório de Pneumáticos: Resolução Conama 416/2009, existente no CTF. As empresas têm, ainda, a obrigação de implementar pontos de coletas de pneus inservíveis e declará-los também por meio de relatório específico no CTF.
Após o trabalho de levantamento de informações e planejamento da ação fiscalizatória, elencaram-se 95 empresas importadoras e 24 destinadoras, localizadas em 17 estados e no DF, que foram fiscalizadas.
Além dos alvos pré-determinados, foi realizada uma ação de fiscalização, na fronteira com o Paraguai, para coibir a importação irregular de pneus inservíveis, que servem para geração irregular de crédito para empresas recicladoras nacionais. Nessa ação, foram apreendidos 2.390 pneus importados irregularmente e lavrados oito Termos de Embargo e Interdição – TEI.

Fonte: Ibama

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Revista ÚNICA publica matéria sobre o município de Querência-MT

TERRAS QUE VALEM OURO


As áreas mais cobiçadas do Brasil
Escrito por Rose Domingues / Cleber Gellio
Sex, 22 de Junho de 2012 19:50
Apaixonado pela terra, o produtor Gilmar Dell’Osbel planta 1,6 mil ha e arrenda cerca de 2 mil ha, 100% de pastagens degradas que estão sendo transformadas em agricultura (arroz e soja). Os grandes entraves para acelerar a produção hoje são: limpeza das áreas e obtenção de licenças junto aos órgãos ambientais

Nos últimos três anos, as regiões do Araguaia e Xingu se tornaram a última fronteira agrícola de Mato Grosso. A grande procura elevou os preços das terras em mais de 300%

O produtor Gilmar Dell’Osbel chegou há 13 anos à região do Vale do Araguaia. Na época o desmatamento ainda era permitido e o município de Querência estava praticamente intacto. De lá para cá muitas transformações aconteceram: 40% de 1,785 milhão de hectares da área total foram transformados produção agropecuária. Mas os preços das terras que há três anos não ultrapassavam R$ 7 mil por ha, já chegam a R$ 25 mil, mesma média das cidades mais ricas de Mato Grosso e do Brasil. Em Sorriso (que tem hoje a maior área plantada do Brasil, com mais de 600 mil ha só de soja), por exemplo, algumas propriedades foram comercializadas a uma bagatela de R$ 55 mil por ha devido à junção dos fatores qualidade do solo agricultável e excelente infraestrutura. Tanto o Araguaia quanto as cidades do Xingu devem passar pelo mesmo processo de supervalorização, claro, desde que haja melhorias nas condições de escoamento da produção e no transporte dos insumos.
Para o corretor Wilson Fucks, a corrida em busca de terras em Querência (mil km de Cuiabá) modificou bastante o mercado imobiliário, que está atualmente mais restrito ao corpo a corpo, vizinho que incorpora e troca. Ou seja, está cada vez mais difícil fazer negócios. É que ninguém mais quer deixar a região cujo crescimento é acelerado. Por isso está mais fácil comprar terras com a mesma qualidade um pouco acima, em municípios da última fronteira agrícola que compreende principalmente São José do Xingu e Santa Cruz do Xingu, que estão cercados pela Floresta Amazônica. Também são bem cotadas algumas áreas em Alto da Boa Vista, São Félix do Araguaia, Confresa, Porto Alegre do Norte. No Xingu o preço médio do hectare já foi R$ 1 mil, mas em dois anos subiu para R$ 7 mil, com 60% a 70% de abertura. Em São Antônio do Fontoura, distrito de São José do Xingu, fala-se em R$ 9 mil por ha em área de pasto degradado.
De ‘patinho feio a cisne’. O prefeito de Querência, Fernando Gurgen, um gaúcho de modos muito simples e ligeiro com as palavras, confirma que a região antes abandonada hoje é vendida por pelo menos 550 sacas de soja, ou R$ 24 mil por ha. O preço dobrou de 2010 para 2011, e a tendência é manter a alta dos preços este ano. A cidade cresceu e é uma das quatro que mais se desenvolveram no Estado, o aumento populacional também expandiu o comércio. A tendência é se equiparar às cidades com altos níveis de desenvolvimento, como Lucas do Rio Verde, Sinop e Sorriso, pois a maioria dos compradores vem justamente da região norte e já não tem mais para onde expandir. “Ao contrário do que ‘falsos’ ambientalistas divulgam, as terras utilizadas são 100% de pastagens degradadas, áreas já abertas. Não há risco para a Amazônia”. O prefeito de São Félix do Araguaia, Filemon Gomes Limoeira, que é vice-presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), pontua que dois anos atrás a localidade – que fica a apenas alguns quilômetros de Querência - utilizava 17 mil ha para produção agrícola, e que neste ano a estimativa é que chegue a 132 mil ha, oito vezes mais. O que significa uma ‘explosão’ da agricultura, mas ainda há fatores que emperram o desenvolvimento, entre eles, a infraestrutura é o principal. O asfaltamento da BR-158 e a chegada da ferrovia são demandas urgentes. A maioria das estradas vicinais é de chão, e são por elas que passam caminhões bitrens com pelo menos 60 mil quilos de grãos. “Estamos esperando há 40 anos pelo asfalto, estamos confiantes que agora sai”.

ABENÇOADA POR NATUREZA

“Moro num país tropical, abençoado por Deus. E bonito por natureza (...)”. A música de Jorge Bem Jor bem que poderia ser adaptada para explicar a vocação agrícola das regiões leste e nordeste de Mato Grosso. Após décadas de pecuária extensiva, os 3,1 milhões de ha de latossolo (bom para sojicultura por ser mais argiloso e fértil, apto para fazer correções com calcário) disponíveis podem dobrar a produção mato-grossense e consolidar o país como o segundo fornecedor mundial da commodity. O superintendente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidonio, pontua que o Estado tem várias vantagens em relação ao Sul do país e a outros grandes produtores, como Argentina e Estados Unidos. “Aqui não temos problemas climáticos de grandes proporções. O solo é bem drenado e tem boa estrutura, por isso sofre menos com a ação do tempo se comparado às regiões temperadas, além disso, é um solo mais jovem, que não perdeu nutrientes com excesso de chuva e calor”.
Outros fatores que pesam na hora da utilização do solo para produção agrícola são: altitude e ciclo de chuvas. Se a altitude for baixa, por exemplo, é ruim para a soja. Em outras palavras, mesmo que quisesse despontar no cenário produtivo, a Baixada Cuiabana ou o Vale do Guaporé não conseguiria em razão da condição geográfica. Já o milho requer uma altitude ideal de 900 metros, o que quase nenhum município mato-grossense possui. A Serra da Petrovina, às margens da BR-364, a 65 km de Rondonópolis, é um excelente ponto de produção. O ‘segredinho’ são as baixas temperaturas no período da noite. O especialista ensina que a planta tem dois processos básicos para sobreviver, fotossíntese (que depende de luz) e respiração (CO2 ou dióxido de carbono), processo em que transforma carboidrato em alimento. As temperaturas mais baixas no período da noite ajudam porque não forçam a planta a gastar todo o carboidrato da fotossíntese, assim ela deposita mais na semente e cresce rápido. Sobre o milho safrinha, ele requer chuva no início de outubro até abril, altitude e nenhum tipo de ‘veranico’ (estiagem durante a estação chuvosa, com dias de calor intenso e insolação), pois dezembro, janeiro e fevereiro são meses críticos no desenvolvimento da planta.

CELEIRO DO MUNDO

Apenas 7% do território mato-grossense é destinado à agricultura. Conforme dados do Ministério da Agricultura e do Imea, do total de 9,2 milhões de ha úteis para a agricultura, 8,3% são para produção de soja e algodão. Outros 30% compreendem a cadeia produtiva (pastagens e outros) e 62% são reservas florestais - mais de 30% unidades de conservação e as demais terras indígenas. Em 2008, conforme Otávio Celidonio, 26 milhões de ha eram utilizados como pasto, dos quais 9,2 milhões de ha de latossolo (terra boa para agricultura). Ainda há muitas terras ‘abertas’ para serem exploradas, que fazem de Mato Grosso uma potência na produção de alimentos e com grande perfil de comércio externo, interestadual e internacional.
Só na região nordeste, que é a maior área de pastagens degradadas do Estado, as plantações de soja duplicaram entre 2007 e 2011, saltando de 445,5 mil para 953,8 mil ha. O aumento médio da produção foi de 4,8% em relação à safra 2011/12, saltando dos 7,07 milhões de ha para 7,41 milhões, o que pode ser a maior área de soja do Estado de todos os tempos. O secretário de Agricultura de Querência, Daltro Barbosa, afirma que, quando assumiu o cargo, em 1996, não se plantava nem 5 mil ha. Entre 2000 e 2002, a produção chegou a 100 mil ha. Este ano deve atingir 300 mil ha de soja e arroz, principalmente. Querência tem uma área de 1,785 milhão de ha, a reserva do Parque Xingu ocupa 38% da área, sobram 1,1 milhão agricultável. “Mesmo com as restrições trazidas pelo novo Código Ambiental sobre as áreas de transição cerrado para Amazônia ainda temos muito que crescer”.

EXPECTATIVAS x LIMITAÇÕES

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Henrique Fávaro, pontua que a escassez de infraestrutura para o abate de gado e o esgotamento dos pastos desestimularam a atividade de corte na região nordeste. As novas culturas surgiram da necessidade para recuperar o solo e manter a bovinocultura. “Se as obras acontecerem, a produção será viabilizada. Se não, o Brasil continuará patinando”, diz o produtor, referindo-se às rodovias BR-80 e BR-158 e à Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, projetos federais cujas conclusões estão previstas para daqui a três anos. Tais obras são essenciais para dobrar a produção estadual de soja na região nordeste nos próximos cinco anos, equiparando-se às regiões norte e médio-norte. Haveria, deste modo, dois polos da oleaginosa, separados pela reserva ambiental do Xingu. Mas, por enquanto, a soja sai do Estado por Goiás, via rodovia, e uma barcaça segue por hidrovia. Os problemas continuam e as expectativas crescem. “É preciso que a MT-326 (Rodovia do Calcário) seja asfaltada, a partir dela chega o calcário a esta região, insumo básico para a preparação das terras para o plantio”. Também são necessários investimentos na BR-158 e BR-080, em ferrovias e hidrovias.

‘OCUPAR PARA NÃO ENTREGAR’

Esse era o lema do governo militar para a ocupação da Amazônia brasileira na década de 70. Com a construção de rodovias, como a BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), e estímulos para aquisição de terras, atraíram à região milhares de famílias geralmente vindas do Sul do Brasil. Os migrantes tinham o compromisso de ‘limpar’ metade dos terrenos cedidos pela União, pois somente com o desmatamento das áreas, moradia e atividade agropecuária, os colonos recebiam os títulos definitivos das propriedades. Em Querência, que iniciou sua colonização em meados de 1986, não foi diferente. As famílias que chegavam direcionavam suas atividades à agricultura, pecuária e extração de madeira. Logo, as consequências ambientais vieram à tona expondo as degradações das Áreas de Preservação Permanente (APPs), assoreando as cabeceiras, nascentes de córregos e rios, e diminuindo as reservas nativas. Com o passar dos anos e diversas alterações na legislação ambiental, datada de 1965, o município foi penalizado. Figurou entre os 43 maiores desmatadores da Floresta Amazônica na ‘lista negra’ do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criada em 2007. Mas a partir de 2011 a situação começou a se reverter e Querência foi o primeiro município do Estado e segundo do país a sair da lista. O município conseguiu comprovar sua regularização por meio do programa MT Legal e do projeto municipal Querência Mais, no qual os produtores deram início à recuperação de 40 mil ha de APPs. O projeto conta com o apoio do Grupo de Restauração e Proteção à Água, Flora e Fauna (GRPAFF), fundado em 2007 por jovens filhos de produtores locais. “Após uma visita de campo realizada pelo grupo tivemos a oportunidade de conhecer uma mata ciliar com o ambiente totalmente natural e virgem, e posteriormente uma área degradada, pudemos ver e sentir a diferença na qualidade do ar, no solo e na presença de animais”, conta o presidente da entidade, Daniel Freitas Almeida, que acompanhou a equipe da Única durante visita a uma propriedade onde é executado esse trabalho.

Com a conversão para agricultura e isolamento das margens,
o córrego que media 1,5 metro de largura já atinge 60m, 10m
 a mais que o mínimo exigido por lei

No passado a área era toda tomada pelo gado que degradava a vegetação para beber água no córrego que corta a fazenda e que quase secou. Com a conversão para agricultura e isolamento das margens, onde antes só havia bovinos, atualmente, nos 200 ha de terra há o cultivo de milho, dos quais 8 hectares de matas ciliares. O córrego que media 1,5 metro de largura já atinge 60m, 10m a mais que o mínimo exigido por lei. “Hoje os proprietários estão usando melhor o solo. Quem tem gado está confinando ou corrigindo as pastagens para não acontecer o mesmo”. Daniel explica que entre solos recuperados ou em recuperação já somam 500 ha. Cada serviço chega a custar cerca de 4 mil reais por ha, mas com a parceria do grupo o valor reduz quase a zero. “O proprietário entra apenas com algum maquinário disponível entre outros suportes de estrutura da propriedade”.

SUSTENTÁVEL SIM, SENHOR!

Você já imaginou uma quadra esportiva com diversas equipes de diferentes modalidades disputando uma mesma competição e todas se sagrarem campeãs? Pode parecer impossível, mas algo parecido vem acontecendo no espaço da agropecuária brasileira. Isso porque iniciativas sustentáveis permitem que os alimentos sejam produzidos em maior quantidade em menos espaço. É a chamada integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). Em consórcio, rotação ou em sucessão, a modalidade comporta a produção de grãos, fibras, carnes, leite, agroenergia e árvores em uma mesma área, o que desperta Brasil afora o interesse de muitos produtores. É o caso de Neuri Wink, de 49 anos, que em 2009 iniciou o sistema em sua propriedade localizada em Querência. De uma área de 1.100 hectares em produção, antes toda ocupada pela soja, ele destina 200 ha à iLPF.

“Se eu continuasse produzindo apenas soja teria um rendimento de 200 mil sacas anuais. No atual sistema agrego à produção mais 20 mil sacas de milho e 800 cabeças de gado para recria, das quais 400 cabeças de desfrute anual, além disso, favoreço o meio ambiente e não viro refém do mercado da soja”, afirma Neuri Wink, que destina 200 ha – de um total de produção de 1.100 ha – à integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)

O trabalho conta com o acompanhamento da Embrapa Meio Ambiente (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Instituto Socioambiental (ISA). “Tenho implantado o sistema de forma gradativa. No começo foi um desafio porque poucos sabiam das técnicas e acreditavam no método. Muitos colegas chegaram a me chamar de maluco. Hoje, mesmo que em pequena escala, vejo o quanto a utilização racional da terra é essencial para o desenvolvimento sustentável”. A integração na fazenda é feita com o milho. O plantio do cereal é semeado em consórcio com a braquiária e, após a colheita, o capim está abundante ao gado. Depois de um ano com os animais soltos no pasto a terra volta à produção de soja.
Wink afirma que, além de proteger o solo e produzir matéria orgânica evitando erosões e assoreamentos da águas, os resultados quanto à fertilidade e produtividade o surpreenderam. “Se eu continuasse a produzir apenas a soja, teria um rendimento de 200 mil sacas anuais. No atual sistema agrego à produção mais 20 mil sacas de milho e 800 cabeças de gado para recria, das quais 400 cabeças de desfrute anual”. Dessa forma ele também se sente mais tranquilo, pois conta com fontes de renda diversificadas e não fica refém da volatilidade do mercado da soja. Além disso, o produto final chega à mesa do consumidor cada vez mais barato em razão da maior oferta.

BOAS IDEIAS

Trator prepara o solo em conversão de pastagem para agricultura. Em três anos, Mato Grosso teve uma redução de pelo menos 800 mil ha de pastagens que deram espaço para a soja e o milho. A mudança é mais evidente na região do Araguaia

A pecuária, que antes era um problema ao meio ambiente, por conta da emissão de gases de efeito estufa, com o manejo correto possibilita a preservação das reservas florestais e matas ciliares. O pastejo rotacionado é considerado um pré-confinamento em que após o pasto os animais são engordados pelos resíduos que sobram da classificação dos grãos. Outro método aplicado é o plantio direto (em que a palha e os demais restos vegetais de outras culturas são mantidos na superfície do solo, garantindo cobertura e proteção contra processos danosos como a erosão). Estima-se que atualmente, devido a essa boa prática preservacionista, o Brasil retenha no solo cerca de 17 milhões de toneladas de carbono. O produtor Neuri também tem investido no plantio de florestas. Em sua propriedade já destinou 4 ha para as seringueiras. Os custos, se comparados a outras culturas, são baixos e ele ainda utiliza a estrutura da fazenda. “Não justifica deixarmos mais de um hectare de terra para apenas uma cabeça de boi pastar e o solo ocioso por tanto tempo”.
O engenheiro florestal e presidente da Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), Fausto Takizawa, pontua que as florestas plantadas sequestram cerca de 2,7 toneladas de carbono por hectare/ano. No entanto, a área de Mato Grosso ainda é ínfima comparada à nacional. São cerca de 200 mil ha, dos quais 100 mil com eucalipto, 60 mil com teca, 45 mil com seringueira, 3 mil com pau de balsa e outros 14 mil compreendem outras espécies. No restante do país o cultivo chega a 7 milhões de hectares conforme dados da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf). Hoje a falta de políticas públicas é o maior entrave para a expansão das florestas no Estado. “Precisamos de uma política florestal que resolva os problemas nos aspectos fundiários, ambientais, logísticos, tributários, que contemplem empresas interessadas a investir na região”.


Confira a matéria no site da Revista ÚNICA: www.revistaunicaonline.com.br

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ibama multa empresa por importação de lixo

Florianópolis (30/05/2012) - Ibama multa em R$ 2 milhões empresa que importou lixo para o Brasil, no porto de Itajaí, Santa Catarina. A carga, de 19.907 quilos, era descrita como “outros tecidos atoalhados de algodão”, conforme descrição documental, a mercadoria importada deveria corresponder a tecidos atoalhados não padrão, 100% algodão, destinados à fabricação de pequenas toalhas de limpeza em cores diversas. Contudo, o material importado da Espanha era composto por produto acabado, como toalhas de banho e uniformes, todos já utilizados e descartados como resíduo.


Foram emitidas duas notificações, uma para que a carga seja devolvida ao país de origem em, no máximo, 60 dias e outra para que sejam preenchidos e assinados documentos da Convenção de Basiléia. Essa situação enquadra-se nos aspectos inerentes da Convenção de Basiléia, que dispõe sobre o controle e tráfico internacional de resíduos. Segundo o analista do Ibama, Alvino Pereira, a empresa tem 20 dias para recorrer da autuação.

Badaró Ferrari
Ascom - Ibama/SC

Foto: Alvino Pereira/Ibama

segunda-feira, 21 de maio de 2012

RECUPERAÇÃO DE APPD

"Resultados positivos são obtidos na Recuperação de Áreas de Preservação Permanente Degradadas."

Confira a evolução do processo de Recuperação de APPDs através das fotos:

O plantio de mudas nativas e frutíferas  foi realizado  em janeiro de 2009

 7 meses após o plantio

1 ano e 11 meses após o plantio


 3 anos e 4 meses após o plantio


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Cobra de 6 metros capturada em MT é devolvida à natureza no Pantanal

Serpente foi capturada pelo Corpo de Bombeiros em Várzea Grande.
Especialista diz que aparição pode ser um alerta à devastação da natureza.

 
Cobra foi capturada em região de pântano em bairro de Várzea Grande (Foto: Tita Mara Teixeira/G1)

A sucuri de 6 metros de comprimento e com cerca de 160 quilos encontrada na última quarta-feira (16) em um bairro residencial no município de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi devolvida à natureza por uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso. Segundo o sargento do Corpo de Bombeiros Antônio Ventura Moraes Silva, que realizou junto à equipe a captura do animal, a cobra foi solta em seu habitat natural, no bioma do Pantanal mato-grossense.
“Provavelmente a sucuri não resistiria se fosse colocada em cativeiro, por isso optamos que ela voltasse ao seu local de destino”, afirmou o sargento ao G1.
Para o professor do departamento de Biologia e Zoologia da Universidade Federal de Mato Grosso, Marcos André de Carvalho, é comum o aparecimento desta espécie de sucuri em áreas urbanas, principalmente quando esta região fica próxima a matas ciliares de córregos ou rios.

Professor explica que sucuri pode chegar a até 9 metros de comprimento (Foto: Tita Mara Teixeira/G1)

Segundo ele, estas espécies estão habituadas a regiões de rios perenes e o melhor destino para ela seria o Pantanal, devido à superpopulação dos zoológicos, que não ofereceriam o espaço adequado e as condições suficientes para sua adaptação.
“À medida que este animal cresce, ele sai de seu habitat em busca de pequenos vertebrados. É preciso verificar quais fatores estão contribuindo para que o aparecimento destas espécies tem se tornado constantes. Esta situação pode se configurar como uma alerta pela invasão do homem no ambiente natural desses animais”, ressaltou o professor.
O animal foi capturado pela equipe do Comando Regional 2 do Corpo de Bombeiros no bairro Jardim Paula II, em Várzea Grande, enquanto se alimentava de um cachorro. O bairro está localizado a 20 metros de uma área de pântano.
Apesar do susto causado pela visita inesperada da cobra, o professor ressalta que a sucuri não é venenosa e se alimenta de pequenos animais. Por ser uma espécie de serpente aquática, é comum o seu aparecimento em regiões próximas a bacias hidrográficas desde a amazônia até o sudeste do país. “Ela só oferece perigo quando se sente ameaçada ou está em busca de alimentos”, pontou.

 
Cobra capturada pelo Corpo de Bombeiros tinha cerca de 6m de comprimento (Foto: Assessoria/2ºBPM)


Fonte: G1

Técnica permite fazer tijolos a partir de lixo orgânico em Araraquara/SP


Uma técnica desenvolvida em Araraquara (SP) permite que tijolos utilizados na construção civil sejam feitos a partir de lixo orgânico. O composto, desenvolvido por um químico local, pretende baratear a produção dos blocos de alvenaria, a partir da redução do uso de areia e concreto na composição dos tijolos. Além disso, o processo visa oferecer um destino sustentável ao lixo doméstico. O produto, segundo os desenvolvedores, é inodoro e livre de germes. Segundo o químico que desenvolveu a técnica, Marcelo dos Santos, o custo para a fabricação de cada tijolo com a nova composição pode cair pela metade, já que o produto originado pelo lixo doméstico é autossustentável e pode substituir até 50% da areia e 30% do concreto utilizados na produção convencional.
“O lixo chega como sai da casa das pessoas, dentro do saco plástico, e separamos os detritos do material reciclável, que é vendido para uma cooperativa e com o dinheiro pagamos a produção”, afirma.
No mercado, o tijolo orgânico custaria R$ 0,70, frente aos R$ 1,20 do bloco convencional.
Processo – Após a separação, o lixo orgânico passa por um triturador e é fragmentado. “O material fica moído e depois vai para um misturador, onde uma composição química é acrescentada a ele”, explica Santos.
A composição, patenteada pelo químico, é responsável por esterilizar o material orgânico, livrando-o de bactérias, vírus, fungos ou vermes capazes de produzir doenças infecciosas, e deixa-o inerte, evitando que polua o ambiente. O produto foi desenvolvido após dois anos de pesquisa, realizada durante os estudos de mestrado de Santos.
Depois do processo de mistura, a massa pastosa passa por uma máquina peletizadora, onde é dividido em pequenos pedaços, com aparência de ração animal. No mercado, uma máquina deste tipo custa em torno de US$ 100 mil, mas o químico produziu a estrutura pelo equivalente a R$ 2,5 mil, com ajuda de seu sócio, o metalúrgico e sociólogo José Antônio Masoti. “Levamos um ano para construir a fábrica piloto, com material até de ferro velho e gastamos em torno de R$ 80 mil em tudo”, comenta Masoti.
A composição em pedaços, então, é levada para um forno e passa por secagem para a última etapa da produção do material orgânico, que será utilizado na produção dos tijolos. Em um moinho, o produto é transformado em pó, para poder ser acrescentado na produção dos blocos de concreto.
Toda a produção do composto orgânico para ser incrementado na fabricação dos tijolos está sendo feita em caráter de testes no fundo da metalúrgica de Masoti e o pó ainda não é utilizado oficialmente, já que aguarda credenciamento. “Levamos os blocos pilotos para serem testados em uma empresa da cidade credenciada pelo Inmetro, mas um teste oficial precisaria de uma grande amostragem para ser realizado”, explica Santos.
Entretanto, os protótipos produzidos com 30% da quantidade normal de areia e 20% de concreto atingiram resistência equivalente ao dobro do exigido pelo Inmetro. Novos testes serão feitos pela Universidade de São Paulo (USP), de São Carlos, nesta semana, para ajudar no credenciamento da técnica.
“Nossa intenção é levar adiante a ideia de sustentabilidade na produção dos tijolos e ajudar na construção de casas populares e ainda dar um bom destino para o lixo que produzimos”, comenta Santos.

 (Fonte: Felipe Turioni/ G1)

quarta-feira, 9 de maio de 2012


“Com o desenvolvimento do trabalho do GRPAFF, o número de Áreas em processo de regeneração natural, reflorestamento e recuperação de matas ciliares e reserva legal vêm crescendo no município e região”


 


O GRPAFF (Grupo de Restauração e Proteção a Água, Flora e Fauna) está desenvolvendo atividades de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente Degradada (APPD); Recuperação de Áreas de Reserva Legal Degradadas (ARLD) e Execução de Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) em parceria com os proprietários no município de Querência e região.
Estas atividades envolvem, a demarcação a campo das APPD e ARLD; Preparo da área; Produção de mudas nativas e frutíferas, Plantio de mudas e monitoramento do plantio em desenvolvimento.