Serpente foi capturada pelo Corpo de
Bombeiros em Várzea Grande.
Especialista diz que aparição pode ser
um alerta à devastação da natureza.
Cobra foi capturada em região de pântano em bairro de Várzea
Grande (Foto: Tita Mara Teixeira/G1)
“Provavelmente a sucuri não resistiria se fosse colocada em cativeiro, por isso optamos que ela voltasse ao seu local de destino”, afirmou o sargento ao G1.
Para o professor do departamento de Biologia e Zoologia da Universidade Federal de Mato Grosso, Marcos André de Carvalho, é comum o aparecimento desta espécie de sucuri em áreas urbanas, principalmente quando esta região fica próxima a matas ciliares de córregos ou rios.
Professor explica que sucuri pode chegar a até 9 metros de comprimento (Foto: Tita Mara Teixeira/G1)
“À medida que este animal cresce, ele sai de seu habitat em busca de pequenos vertebrados. É preciso verificar quais fatores estão contribuindo para que o aparecimento destas espécies tem se tornado constantes. Esta situação pode se configurar como uma alerta pela invasão do homem no ambiente natural desses animais”, ressaltou o professor.
O animal foi capturado pela equipe do Comando Regional 2 do Corpo de Bombeiros no bairro Jardim Paula II, em Várzea Grande, enquanto se alimentava de um cachorro. O bairro está localizado a 20 metros de uma área de pântano.
Apesar do susto causado pela visita inesperada da cobra, o professor ressalta que a sucuri não é venenosa e se alimenta de pequenos animais. Por ser uma espécie de serpente aquática, é comum o seu aparecimento em regiões próximas a bacias hidrográficas desde a amazônia até o sudeste do país. “Ela só oferece perigo quando se sente ameaçada ou está em busca de alimentos”, pontou.
Cobra capturada pelo Corpo de Bombeiros tinha cerca de 6m de
comprimento (Foto: Assessoria/2ºBPM)
Fonte: G1
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