quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ibama multa empresa por importação de lixo

Florianópolis (30/05/2012) - Ibama multa em R$ 2 milhões empresa que importou lixo para o Brasil, no porto de Itajaí, Santa Catarina. A carga, de 19.907 quilos, era descrita como “outros tecidos atoalhados de algodão”, conforme descrição documental, a mercadoria importada deveria corresponder a tecidos atoalhados não padrão, 100% algodão, destinados à fabricação de pequenas toalhas de limpeza em cores diversas. Contudo, o material importado da Espanha era composto por produto acabado, como toalhas de banho e uniformes, todos já utilizados e descartados como resíduo.


Foram emitidas duas notificações, uma para que a carga seja devolvida ao país de origem em, no máximo, 60 dias e outra para que sejam preenchidos e assinados documentos da Convenção de Basiléia. Essa situação enquadra-se nos aspectos inerentes da Convenção de Basiléia, que dispõe sobre o controle e tráfico internacional de resíduos. Segundo o analista do Ibama, Alvino Pereira, a empresa tem 20 dias para recorrer da autuação.

Badaró Ferrari
Ascom - Ibama/SC

Foto: Alvino Pereira/Ibama

segunda-feira, 21 de maio de 2012

RECUPERAÇÃO DE APPD

"Resultados positivos são obtidos na Recuperação de Áreas de Preservação Permanente Degradadas."

Confira a evolução do processo de Recuperação de APPDs através das fotos:

O plantio de mudas nativas e frutíferas  foi realizado  em janeiro de 2009

 7 meses após o plantio

1 ano e 11 meses após o plantio


 3 anos e 4 meses após o plantio


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Cobra de 6 metros capturada em MT é devolvida à natureza no Pantanal

Serpente foi capturada pelo Corpo de Bombeiros em Várzea Grande.
Especialista diz que aparição pode ser um alerta à devastação da natureza.

 
Cobra foi capturada em região de pântano em bairro de Várzea Grande (Foto: Tita Mara Teixeira/G1)

A sucuri de 6 metros de comprimento e com cerca de 160 quilos encontrada na última quarta-feira (16) em um bairro residencial no município de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi devolvida à natureza por uma equipe da Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso. Segundo o sargento do Corpo de Bombeiros Antônio Ventura Moraes Silva, que realizou junto à equipe a captura do animal, a cobra foi solta em seu habitat natural, no bioma do Pantanal mato-grossense.
“Provavelmente a sucuri não resistiria se fosse colocada em cativeiro, por isso optamos que ela voltasse ao seu local de destino”, afirmou o sargento ao G1.
Para o professor do departamento de Biologia e Zoologia da Universidade Federal de Mato Grosso, Marcos André de Carvalho, é comum o aparecimento desta espécie de sucuri em áreas urbanas, principalmente quando esta região fica próxima a matas ciliares de córregos ou rios.

Professor explica que sucuri pode chegar a até 9 metros de comprimento (Foto: Tita Mara Teixeira/G1)

Segundo ele, estas espécies estão habituadas a regiões de rios perenes e o melhor destino para ela seria o Pantanal, devido à superpopulação dos zoológicos, que não ofereceriam o espaço adequado e as condições suficientes para sua adaptação.
“À medida que este animal cresce, ele sai de seu habitat em busca de pequenos vertebrados. É preciso verificar quais fatores estão contribuindo para que o aparecimento destas espécies tem se tornado constantes. Esta situação pode se configurar como uma alerta pela invasão do homem no ambiente natural desses animais”, ressaltou o professor.
O animal foi capturado pela equipe do Comando Regional 2 do Corpo de Bombeiros no bairro Jardim Paula II, em Várzea Grande, enquanto se alimentava de um cachorro. O bairro está localizado a 20 metros de uma área de pântano.
Apesar do susto causado pela visita inesperada da cobra, o professor ressalta que a sucuri não é venenosa e se alimenta de pequenos animais. Por ser uma espécie de serpente aquática, é comum o seu aparecimento em regiões próximas a bacias hidrográficas desde a amazônia até o sudeste do país. “Ela só oferece perigo quando se sente ameaçada ou está em busca de alimentos”, pontou.

 
Cobra capturada pelo Corpo de Bombeiros tinha cerca de 6m de comprimento (Foto: Assessoria/2ºBPM)


Fonte: G1

Técnica permite fazer tijolos a partir de lixo orgânico em Araraquara/SP


Uma técnica desenvolvida em Araraquara (SP) permite que tijolos utilizados na construção civil sejam feitos a partir de lixo orgânico. O composto, desenvolvido por um químico local, pretende baratear a produção dos blocos de alvenaria, a partir da redução do uso de areia e concreto na composição dos tijolos. Além disso, o processo visa oferecer um destino sustentável ao lixo doméstico. O produto, segundo os desenvolvedores, é inodoro e livre de germes. Segundo o químico que desenvolveu a técnica, Marcelo dos Santos, o custo para a fabricação de cada tijolo com a nova composição pode cair pela metade, já que o produto originado pelo lixo doméstico é autossustentável e pode substituir até 50% da areia e 30% do concreto utilizados na produção convencional.
“O lixo chega como sai da casa das pessoas, dentro do saco plástico, e separamos os detritos do material reciclável, que é vendido para uma cooperativa e com o dinheiro pagamos a produção”, afirma.
No mercado, o tijolo orgânico custaria R$ 0,70, frente aos R$ 1,20 do bloco convencional.
Processo – Após a separação, o lixo orgânico passa por um triturador e é fragmentado. “O material fica moído e depois vai para um misturador, onde uma composição química é acrescentada a ele”, explica Santos.
A composição, patenteada pelo químico, é responsável por esterilizar o material orgânico, livrando-o de bactérias, vírus, fungos ou vermes capazes de produzir doenças infecciosas, e deixa-o inerte, evitando que polua o ambiente. O produto foi desenvolvido após dois anos de pesquisa, realizada durante os estudos de mestrado de Santos.
Depois do processo de mistura, a massa pastosa passa por uma máquina peletizadora, onde é dividido em pequenos pedaços, com aparência de ração animal. No mercado, uma máquina deste tipo custa em torno de US$ 100 mil, mas o químico produziu a estrutura pelo equivalente a R$ 2,5 mil, com ajuda de seu sócio, o metalúrgico e sociólogo José Antônio Masoti. “Levamos um ano para construir a fábrica piloto, com material até de ferro velho e gastamos em torno de R$ 80 mil em tudo”, comenta Masoti.
A composição em pedaços, então, é levada para um forno e passa por secagem para a última etapa da produção do material orgânico, que será utilizado na produção dos tijolos. Em um moinho, o produto é transformado em pó, para poder ser acrescentado na produção dos blocos de concreto.
Toda a produção do composto orgânico para ser incrementado na fabricação dos tijolos está sendo feita em caráter de testes no fundo da metalúrgica de Masoti e o pó ainda não é utilizado oficialmente, já que aguarda credenciamento. “Levamos os blocos pilotos para serem testados em uma empresa da cidade credenciada pelo Inmetro, mas um teste oficial precisaria de uma grande amostragem para ser realizado”, explica Santos.
Entretanto, os protótipos produzidos com 30% da quantidade normal de areia e 20% de concreto atingiram resistência equivalente ao dobro do exigido pelo Inmetro. Novos testes serão feitos pela Universidade de São Paulo (USP), de São Carlos, nesta semana, para ajudar no credenciamento da técnica.
“Nossa intenção é levar adiante a ideia de sustentabilidade na produção dos tijolos e ajudar na construção de casas populares e ainda dar um bom destino para o lixo que produzimos”, comenta Santos.

 (Fonte: Felipe Turioni/ G1)

quarta-feira, 9 de maio de 2012


“Com o desenvolvimento do trabalho do GRPAFF, o número de Áreas em processo de regeneração natural, reflorestamento e recuperação de matas ciliares e reserva legal vêm crescendo no município e região”


 


O GRPAFF (Grupo de Restauração e Proteção a Água, Flora e Fauna) está desenvolvendo atividades de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente Degradada (APPD); Recuperação de Áreas de Reserva Legal Degradadas (ARLD) e Execução de Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) em parceria com os proprietários no município de Querência e região.
Estas atividades envolvem, a demarcação a campo das APPD e ARLD; Preparo da área; Produção de mudas nativas e frutíferas, Plantio de mudas e monitoramento do plantio em desenvolvimento.